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quinta-feira, 7 de julho de 2011

O caminho do meio

Supostas ruas me viram contornar as razões
E iniciar o futuro patético de sonhos
Comprados pelo desespero, nada para indagar
Suborno para possuir o sono da absolvição
Repetindo mais um dia com barbitúricos
Para a cama me aceitar com meus problemas
Continuar louco com intenção de obter um laudo
Que sou escritor da lucidez.

Dirigir a tranqüilidade da ação extrema
Do que eu não posso ser todo o tempo
Maneiras de publicar uma identificação
Precoce sobre vítimas, só há uma!
Fazer tudo de novo, em novas ruas
Permanecer onde estive não basta
Vou seguir o caminho do meio até o retorno.

( Marcelo Velozo )

A breve vida

A mancha sempre será a memória
Daquela noite
Contar minha vida não seria fácil
Os tesouros cravados na coroa
Da insanidade, que dá vida as coisas bobas
Que me faz lembrar de ti
Consumido pelo absinto, a lua
Exibindo sua glória
A lição da manhã é árdua
Esquecer não é possível.


A fumaça modula uma cortina
Para morrer a cada respiração
Buscar uma saída é o mesmo que
Dizer adeus
O ar da mudança não é uma conversa
E nem te sentir perto de mim
A gravidade é você em meus braços
Eu sei que depois queremos a alma
Mas ela não nos pertence
Já que o amanhã é único
Deixemos a tristeza da tentação
Conhecer a solidão que é ser eterno
Isso é tudo!.

 ( Marcelo Velozo )